21 de março de 2014

O Poder da Atitude

                               

Há uma coisa que ninguém pode tirar de mim: o poder de escolher a minha atitude. Nenhum evento na minha vida, por mais triste que seja, pode tirar de mim isso que é mais do que um direito, é minha identidade. (Bem, a não ser que eu o permita. Mas isso é outra conversa. Ou outro texto.) A verdade é que nenhuma circunstância define a minha identidade; minhas escolhas a definem. Seja como for, contra o que ou quem for, eu estou no controle de como vou escolher responder ao que me afeta. Quem eu sou por dentro, minhas opiniões, ideias, minhas escolhas e atitudes, dependem unicamente de mim. ( Preciso me lembrar disso todo o tempo.)  Não tenho palavras para descrever o impacto que as atitudes de uma pessoa exerce sobre sua vida, nem prever por quanto tempo ele se fará sentir. Mas tenho aprendido que os problemas, por maiores e mais difíceis que sejam, me causam menos danos do que a maneira como escolho reagir a eles. A escolha mais importante que preciso fazer todo dia, diz respeito à minha atitude. A famosa frase "deixa a vida me levar", encerra uma verdade que não é explícita: sem que me levante e faça alguma coisa ou tome alguma atitude, a vida vai me levar sim, mas para o buraco.  
Minha atitude determina quão longe posso ir, ou me paralisa. Ela alimenta meus sonhos e paixões, ou os rouba de mim. Ela robustece meus objetivos ou arrasa minhas esperanças. Ela me impele ou me impede. Enfim, minha atitude é mais importante do que o meu passado, minha formação, minha aparência, meus sucessos, meus fracassos; é mais importante do que o que os outros pensam ou falam de mim, do que minhas circunstâncias ou minha posição. Constato hoje, numa mistura de sentimentos, que muitas de minhas emoções, para não dizer todas, derivam de minhas atitudes. Escolhas repreensíveis e atitudes erradas imprimem emoções quase mortais, que me adoecem por dentro, me desalinham, me desanimam, me fazem sentir o gosto amargo da derrota, da decepção, da rejeição. Atitudes nobres e escolhas corretas imprimem emoções saudáveis, que me encorajam diante de desafios que não me parecem grandes demais, diante de barreiras que não me parecem altas demais, diante de vales que não me parecem profundos demais, diante de sonhos que não me parecem impossíveis. (Estou pensando alto enquanto arrumo o baú que carrego no peito, me permitindo sentir o que sinto, destrancando cadeados, quebrando ferrolhos e abrindo portas.)
Meu coração é mais do que uma bomba de sangue, ele tem neurônios cuja existência está cientificamente comprovada. Ele pensa e sente. Meu coração tem um cérebro que se conecta ao meu cérebro e ambos se comunicam de um jeito bem conhecido: batimentos cardíacos se aceleram por causa de um pensamento, ou penso de um jeito e acabo agindo de outro. É que entre o comando do cérebro e a resposta do coração está a minha vontade e o meu poder de escolher a atitude que quero ter, como quero pensar e como quero sentir a respeito de qualquer coisa. Ninguém pode tirar de mim o livre arbítrio que Deus me deu e ainda que Ele possa interferir,  não o faz.  Diante de tudo isso, só me resta assumir o controle e escolher a melhor parte, consciente de que minhas atitudes definem quão saudável será a minha mente e o meu corpo. E se algo der errado no processo, a boa notícia é que em Deus existe cura para as emoções que adoeceram.


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